Utilizando impressão de nanopartículas de prata, acadêmicos da Universidade de Illinois criam antena com magnitude de frequência maior e tamanho menor que as convencionais.
Com modelos de celulares e smartphones cada vez menores e mais potentes, as fabricantes encontram problemas em adaptar antenas que acompanhem o desempenho do hardware desses eletrônicos. Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Engenharia da Universidade de Illinois, nos EUA, desenvolveu um método de impressão em nanoescala para a criação das antenas 3D.
A técnica desenvolvida por Jacob Adams, Jennifer Bernhard e Jennifer Lewis utiliza nanopartículas de prata impressas na parte interna de hemisférios de vidro. “Com a impressão diretamente no substrato hemisférico, nós temos uma antena altamente versátil, que se aproxima dos limites fundamentais ditados pela física (conhecido como limite de Chu)”, explicou Bernhard em publicação da Universidade.
A frequência de operação da antena 3D é determinada, principalmente, pela seção transversal de impressão e espaçamento entre as linhas que circundam o hemisfério de vidro. De acordo com os pesquisadores, o método possui flexibilidade para ser adaptado a outras superfícies.
Tal característica permitiria sua compatibilidade com outras frequências, potencializando o seu encapsulamento e a redução de tamanho dos gadgets. O menor desgaste da antena, devido à ausência de componentes mecânicos, é outra vantagem desta tecnologia.
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