segunda-feira, 16 de maio de 2011

Abelhas são vítimas da RF

Estudo mostra que abelhas são influenciadas por campos eletromagnéticos dos aparelhos eletrônicos, desnorteando-se e morrendo.


Daniel Favre, pesquisador do Swiss Federal Institute of Technology (EPFL), ou Instituto Federal Suíço de Tecnologia, afirma que as chamadas realizadas por celulares podem matar abelhas. O estudioso e sua equipe realizaram 83 experimentos para registrar as reações desses insetos.
Expostas a celulares que realizavam chamadas, as abelhas emitiram sons dez vezes mais altos do que normalmente emitem. Depois de algum tempo, os insetos apresentaram movimentos desnorteados, até que pousaram e morrerem.
Esses ruídos mais altos são utilizados pelas abelhas para alertar o restante da colônia sobre perigos – um sinal para abandonar o local. Os campos eletromagnéticos são os responsáveis pela indução dos insetos a emitirem o sinal de aviso, oferecendo sérios problemas para colônias inteiras. Clique aqui para conferir a pesquisa publicada por Favre.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cientistas americanos procuram sinais de vida em 86 planetas

Um radiotelescópio localizado na zona rural da Virgínia Ocidental começou a pesquisar sinais de vida alienígena em 86 planetas com condições atmosféricas semelhantes às da Terra, disseram astrônomos americanos nesta sexta-feira.
O telescópio gigante começou a apontar para cada um dos 86 planetas, a partir de uma lista de 1.235 possíveis planetas previamente identificados pelo telescópio Kepler, da Nasa, e irá coletar informações de cada um deles 24 horas por dia.
"Ainda não estamos certos de que todas esses planetas são habitáveis, mas eles, com certeza, são lugares muito bons para se procurar por extraterrestres", disse o estudante da Universidade de Berkeley (Califórnia), Andrew Siemion.
A missão é parte do projeto Pesquisa por Vida Inteligente Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês), que foi lançado em meados dos anos 80. No mês passado, no entanto, o SETI anunciou que iria interromper projetos estimados em 50 milhões de dólares devido à déficits orçamentários.
Astrônomos esperam agora pelo Telescópio Green Bank, uma nova versão de um telescópio anterior que foi derrubado por uma tempestade em 1988, que quando pronto ajudará a fornecer informações sobre planetas capazes de sustentar vida, ainda que em pequena escala.
"Nós temos escolhido planetas com temperaturas agradáveis - entre zero e 100 graus celsius - porque eles possuem um potencial maior de conter vida", disse o físico Dan Werthimer, cientista da SETI. O projeto deve levar até um ano para ser concluído e contará com a ajuda de uma equipe de um milhão de astrônomos que trabalham de casa, conhecidos com SETI@home.