quarta-feira, 27 de abril de 2011

Antena que busca ETs é desativada

Se o ET telefonar para a Terra, ele receberá um sinal de "desconectado". Sem dinheiro para pagar suas despesas operacionais, o Instituto Seti, na Califórnia, Estados Unidos, desligou a tomada do famoso Allen Telescope Array, um conjunto de antenas de rádio que vasculha os céus buscando sinais de civilizações extraterrestres.
 
Sem sinal. Allen Telescope Array, um conjunto de radiotelescópios construído nos EUA

Em uma carta enviada a doadores na sexta-feira, o presidente executivo do Instituto Seti, Tom Pierson, disse que, na semana passada, o conjunto de antenas foi colocado em "hibernação" por falta de apoio governamental adequado.


O momento não poderia ser pior, se queixam cientistas do Seti. Após anos de contemplação, astrônomos anunciaram recentemente que 1.235 novos possíveis planetas foram observados pelo Kepler, um telescópio montado em um satélite espacial.

Os cientistas acreditam que dezenas desses planetas devem ser do tamanho da Terra - e alguns estarão na "zona habitável", aquela na qual as temperaturas são apropriadas para a existência de água líquida.

"Há uma enorme ironia", afirmou a diretora do Instituto Seti, Jill Tarter. "No momento em que descobrimos tantos planetas para olhar, não temos os recursos operacionais para ouvi-los."

O astrônomo sênior do Seti, Seth Shostak, disse que a suspensão do projeto seria o mesmo que deixar as caravelas portuguesas "Santa Maria, Pinta e Nina ancoradas... Nosso negócio é explorar".

O financiamento do Seti sempre foi um problema para os cientistas. O que está faltando agora, porém, é financiamento para sustentar os custos rotineiros da operação das antenas. Seriam necessários US$ 5 milhões nos próximos dois anos. / MCT. TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

sábado, 16 de abril de 2011

ANTENÇÃO: tradutor de frases em inglês ditas ao microfone no Google

Recurso está disponível somente para quem usa a versão Beta do Chrome (Fonte da imagem: Reprodução)
Desde a última quinta-feira (14), o Google Tradutor passa a traduzir, além de textos e sites, frases em inglês ditas ao microfone. Para usufruir do serviço, porém, é preciso usar o Google Chrome 12, ainda em versão Beta. Então, acesse a página do tradutor, clique no botão em forma de microfone presente na tela e fale o que deseja traduzir.
Vale lembrar que o recurso reconhece apenas frases ditas em inglês, traduzindo-as para qualquer um dos 50 idiomas reconhecidos pelo serviço. A opção de traduzir frases ditas ao microfone já estava disponível para a versão portátil do Google Tradutor.

Vou testar hoje ainda PY4CC João Mauro

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nanoantenas de carbono superam antenas tradicionais em aplicações sem fio

Nanoantena
"Ela transmite quase tão bem quanto uma antena de cobre comum, mesmo tendo apenas um décimo de milésimo de seu peso." É assim que os pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, descrevem a sua nanoantena, construída com uma fibra feita com nanotubos de carbono.
Para testar a nanoantena e comprovar sua incrível eficiência, os pesquisadores abriram um telefone celular e substituíram a antena do aparelho pela finíssima fibra de nanotubos de carbono que eles teceram em seu laboratório.
Antena dipolo de carbono
"A surpresa mais agradável foi como foi fácil fazê-la funcionar. A parte mais difícil é manipular a antena. Ela flutua no ar ambiente," conta David Mast, que desenvolveu a nanoantena em colaboração com seus colegas Vesselin Shanov e Mark Schulz.
Para facilitar os testes, os pesquisadores colaram sua antena dipolo de nanotubos de carbono, que mede apenas 25 micrômetros de diâmetro, em uma fita adesiva.
A nanoantena tem inúmeras possibilidades de uso, podendo servir para transmitir dados em equipamentos superminiaturizados, como implantes médicos, etiquetas RFID e em roupas inteligentes, que poderão ter equipamentos eletrônicos incorporados no interior das fibras do tecido.
Elétrons na superfície
A antena de nanotubos de carbono funciona tão bem porque os elétrons estão sempre tentando ir para a superfície do material por onde eles transitam. Como o cobre é um material maciço, resta uma superfície pequena para que eles transitem.
Na fibra de nanotubos de carbono, os elétrons podem ir sempre para a superfície dos diversos nanotubos individuais que compõem a fibra. Em vez de vencer a resistência para caminhar no interior de um material maciço, eles estão sempre na superfície, que é onde eles trafegam com maior eficiência. Além disso, os nanotubos são ocos, o que deixa ainda mais área superficial à disposição dos elétrons.
Substituindo as fiações de cobre
"As fibras de carbono têm uma fração dos atuais condutores de cobre e as antenas poderão ser aplicadas diretamente [nos equipamentos], podendo ter importância significativa em atividades aeroespaciais. Em um avião, há várias centenas de quilogramas de cabos e fiações de cobre," diz Mast.
Agora os pesquisadores planejam melhorar a resistência de suas fibras, tecendo-as em múltiplas malhas, além de encontrar empresas que estejam dispostas a fabricar as nanoantenas em escala comercial.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PY4MN Montes | Acho importante a participação de todos!

Convite de Participação para
Conteste em Homenagem ao Lançamento Simbólico do
Selo do Sesquicentenário do Pe. Landell de Moura.
O Clube Militar do Rio de Janeiro, estará realizando em sua sede esportiva da Lagoa, no próximo dia 19 de abril de 2011, o Lançamento Simbólico do Selo Comemorativo do "Sesquicentenário de Nascimento do Padre Roberto Landell de Moura",  Patrono do Radioamador Brasileiro.

         Nesse dia, também, estará sendo realizado o Conteste Radioamadorístico, com o mesmo tema, com objetivo de integrar os radioamadores e as principais rodadas brasileiras convidadas e atuarão como Estações Sub-Diretoras, visando assim a maior abrangência deste nosso vasto território.
       Aos participantes do evento, a Estação PY1CML do Clube Militar, estará enviando Diplomas e Cartões de QSL, com menção a origem do contato.
         O QAP Patrulha do Meio-Dia conclama seus participantes, para participar dessa comemoração, em prol do radioamadorismo brasileiro.
         
         O regulamento completo desse conteste você encontrará no site da PATRULHA DO MEIO-DIA:  www.patrulhadomeiodia.net
         Certos de que estarão conosco, em mais este evento do radioamadorismo brasileiro, antecipadamente agradecemos a sua participação.
Cordialmente.
Sylvio Mattos - PY1SM

sábado, 2 de abril de 2011

Pesquisador desenvolve método para criar energia a partir da água

Processo é semelhante à fotossíntese das plantas e poderia gerar energia elétrica para bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Baseando-se no processo em que as plantas geram energia para si mesmas por meio da sintetização da luz solar, o pesquisador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Daniel Nocera, conseguiu criar energia elétrica a partir da água e de forma mais eficiente do que usando células fotoelétricas (células solares) convencionais. Dessa forma, um ou dois copos de água seriam capazes para suprir de energia uma casa durante um dia inteiro.
Já não é de hoje que a ciência tenta reproduzir a ação das plantas, que quebram uma molécula de água para obter oxigênio e hidrogênio e, assim, se alimentar. Com o hidrogênio, elas combinam o dióxido de carbono e fazem açúcar, e a conseguinte recombinação do hidrogênio com o oxigênio gera energia. O dilema humano sempre foi pular a etapa da criação de açúcar e ir direto para a última, na qual a energia é criada efetivamente. Foi isso que Nocera conseguiu fazer.
Nocera, que é químico e engenheiro, trabalhou com uma folha artificial de cobalto e fosfato para dividir as moléculas de hidrogênio e oxigênio da água usando apenas raios solares. Assim, quando esses dois elementos são recombinados, geram energia de modo bem mais eficiente do que normalmente fazem as células solares.
Os gases formandos pela reunião de hidrogênio e oxigênio são mais facilmente armazenados em algo que pode vir a ser uma célula combustível. Isso pode servir como alternativa limpa e eficiente para combustíveis fósseis e mesmo para biocombustíveis feitos a partir de alimentos, como o etanol.
A ideia do engenheiro do MIT para este ano é criar uma estação do tamanho de um refrigerador para geração de energia. A miniestação seria capaz de, com um copo e meio de água (água “suja”, inclusive), gerar eletricidade suficiente para alimentar uma casa por um dia.
Apesar de incipiente, o projeto de Nocera, que já começou a ser comercializado após uma parceria com o Tata Group, é bastante promissor e pretende servir como opção para a crescente demanda do planeta Terra por energia.