quarta-feira, 29 de junho de 2011

Raio mata 18 crianças e uma professora em Uganda

KAMPALA - Um raio provocou a morte de 18 crianças e uma professora ao atingir uma escola em Uganda. A descarga elétrica acertou as vítimas dentro de uma sala de aula na cidade de Kiryandongo, a 210 quilômetros ao norte da capital, Kampala. Mais 38 crianças ficaram feridas e foram levadas a hospitais.
Uganda tem um dos maiores índices de mortes por raios no mundo, e sua capital tem mais raios por ano que qualquer outra cidade no planeta, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial.
O país no leste da África tem sofrido com uma onda ainda maior de descargas elétricas durante fortes chuvas que acontecem fora da estação em que as descargas são mais frequentes.
Meteorologistas locais criticam o governo por não instalar para-raios suficientes em meio à crise. O tema foi debatido no Parlamento, onde políticos exigiram que o governo elabore uma estratégia para lidar com a questão.
- Eu não sei qual ministério é responsável pelos raios, mas vamos esperar uma decisão do governo para informar ao país o que está acontecendo e então podemos cuidar disso - disse a presidente do Parlamento, Rebecca Kadaga.
De acordo com a polícia, as 19 vítimas morreram em consequência de um único raio. As crianças estavam prontas para sair da escola, mas uma tempestade teria feito o grupo permanecer na sala de aula.
Entre os feridos, 15 ainda continuaram hospitalizados para tratarem de queimaduras. Segundo a mídia local, o número de mortes pode aumentar.
De acordo com o jornal estatal "New Vision", pelo menos 40 pessoas morreram por causa de raios nas últimas semanas. Grande parte das vítimas é criança. Entre elas estão três irmãos de 4, 6 e 8 anos que morreram na semana passada ao serem atingidos depois de se abrigarem sob uma árvore.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/06/29/raio-mata-18-criancas-uma-professora-em-uganda-924793010.asp#ixzz1Qgq20Zlt
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pesquisadores do MIT desenvolvem novo tipo de bateria líquida

Material à base de lítio viscoso podem servir de combustível para carros elétricos do futuro.

Pesquisadores da classe de Ciências de Materiais, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, divulgaram a pesquisa sobre um novo tipo de bateria que usa materiais semissólidos como compostos ativos. A nova bateria poderia ser usada em veículos elétricos, com o potencial de competir com os combustíveis fósseis de igual para igual.
Batizado de “Cambridge Crude”, o material viscoso usa lítio quebrado em pequenas partículas envolto em um líquido que serve de eletrólito. Dessa forma, ele poderia ser facilmente “bombeado” para fora quando tiver sua energia descarregada e substituído por um novo e pronto para o uso.
Os pesquisadores afirmam que, no futuro,  o consumidor teria o melhor dos dois mundos: “reabastecer” com o líquido novo quando ficar sem energia ou, se ele tiver tempo para deixar o carro parado, recarregar a bateria em casa da maneira convencional. O mesmo conceito já havia sido descoberto antes, mas era incapaz de produzir a capacidade de armazenamento necessária para ser competitivo.
Diagrama do sistema (esquerda) e amostra do composto (Fonte da imagem: MIT News)
A princípio, o novo tipo de bateria não seria o mais adequado para aplicações que demandam portabilidade, pois não pode ser miniaturizada e também não pode liberar grandes descargas de energia em um curto período de tempo, como fazem as células de íons de lítio e os capacitores.
O projeto está sendo parcialmente financiado pela Agencia de Pesquisas Avançadas em Energia (ARPA-E, Departamento de Defesa) e tem como objetivo produzir um protótipo totalmente funcional e pronto produção em larga escala em dois anos.