quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Estudo indica que telefone celular altera atividade cerebral


Um estudo americano sugere que o uso de telefones celulares por um período prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde.
Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.
A pesquisa, feita com 47 pessoas e publicada no periódico Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras a investigar os efeitos fisiológicos do celular ao observar os efeitos de seus campos magnéticos.
Os participantes do estudo ficaram com dois celulares colados a seus ouvidos, um desligado e um ligado (mas sem volume, para que eles não notassem a diferença entre cada aparelho). Durante 50 minutos, os pesquisadores monitoraram, com um scanner, a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.
Saúde
O estudo, porém, não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde contidos no uso do celular. "Esses resultados não provam potenciais efeitos cancerígenos (do celular) ou a ausência deles", diz a pesquisa.
Um amplo estudo de 2006 sobre o mesmo tema, com 42 mil usuários de celulares na Dinamarca, tampouco obtivera evidências de relações entre o uso do celular e a incidência de câncer.
Para o professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, o estudo americano traz conclusões interessantes, mas lembra que "flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos".
"No entanto, se próximos estudos confirmarem que o sinal do celular tem um efeito direto no metabolismo, daí será importante investigar se esses efeitos terão implicações na nossa saúde", afirmou Haggard.
"Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições (prolongadas)", disse ao site especializado MedPage Today Gene-Jack Wang, um dos responsáveis pela pesquisa americana. Mas Wang adverte que "mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos que observamos podem ter consequências potenciais de longo prazo".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conceito de tomada para conectar múltiplos dispositivos

The Plug Socket é um conceito de tomada criada pelo designer chinês Xie Chen Chen. A novidade possibilitaria que os consumidores conectassem múltiplos dispositivos sem a necessidade de adaptadores. Além disso, a nova tomada teria um espaço especial para o usuário colocar o smartphone para repousar enquanto carrega.
O mesmo compartimento também poderia ser utilizado para colocar o excesso de cabos que ficam atrapalhando no chão. As imagens divulgadas mostram conexões do padrão asiático, todavia seria possível adaptar para outros modelos. Não há informações se este dispositivo seria conectado a uma tomada já existente ou se funcionaria como uma tomada comum (sendo preciso instalar diretamente na fiação elétrica).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NOVIDADE NO AR

  A multimídia radioamadoristica de alta velocidade via "Hinternet", Internet com H (de Ham internet), ou Internet dos Radioamadores, pode ser a próxima grande novidade do Radioamadorismo. Este é o objetivo do Grupo de Trabalho multimídia de Alta Velocidade da ARRL, cuja sigla oriunda da denominação em inglês ´HSMM, que está adaptando o popular protocolo de Internet sem fios IEEE 802.11b Part 15, para operação por Radioamadores. Estas referências são especificas da legislação dos Estados Unidos.
" Nós esperamos, não seja nada menos que, revolucionário", disse John Champa K8OCL, que coordena o Grupo, um sub-setor da Força Tarefa de Tecnologia da ARRL. O assunto, bem como os trabalhos do Grupo, podem ser acompanhados na Internet em  http://www.arrl.org/hsmm/.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

RADIOHAUS INSTALA RÁDIOS EM ALDEIAS INDÍGENAS

Desde abril de 2010, com a nova composição societária da Radiohaus, a empresa passou a desbravar novos mercados e a buscar novas oportunidades.

No último mês de novembro a Radiohaus passou a participar de licitações com o objetivo de vender para diversos governos municipais, estaduais e diversos órgãos federais como Forças Armadas, Polícia Federal, Infraero, FUNAI, FUNASA, etc.

Nessa busca por novas oportunidades a empresa ganhou uma grande licitação para o fornecimento e instalação de estações de rádio HF/SSB para a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) de Rondônia.

Foram licitados dois lotes e ganhamos o lote de 25 estações HF com fonte de alimentação e antena dipolo para 7.685kHz. O ganhador do outro lote de rádios também optou em comprar os equipamentos com a Radiohaus para se beneficiar da garantia e assistência técnica oferecida pela Radiohaus sobre os equipamen­tos ICOM.

O objetivo da FUNASA-RO é dar condições para que as aldeias indígenas tenham condições de se comunicar a longas distâncias entre sí e com postos da Funasa, para que possam solicitar remédios, socorro, atendimento a indígenas doentes, etc.

Em alguns locais as antenas foram instaladas na configuração dipolo horizontal e em outros foram montadas como V invertido.

As instalações serão feitas em várias aldeias de Rondônia e Amazonas, algumas delas só acessíveis por viagem de barco de mais de 10 horas.

Erwin, PY2QI, um dos sócios da Radiohaus esteve entre os dias 28 de janeiro e 1 de fevereiro visitando e auxiliando na instalação em algumas aldeias em Porto Velho e Guajará-Mirim (RO).

Brito, PW8JS, técnico em telecomunicações, Cacique da aldeia, Erwin (Radiohaus) e indígena da Aldage Velha localizada no município de Guajará-Mirim, Rondônia.